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ASHTANGA YOGA

Ashtanga Yoga

  O Ashtanga Vinyasa consiste num estilo dinâmico de yoga que une a respiração ao movimento e concentração, traduzindo-se numa verdadeira meditação em movimento. A respiração é, então, considerada o centro desta disciplina.

 

 As três principais componentes que caracterizam este sistema são vinyasa, bandha e dristhi. Vinyasa significa “respiração sincronizada com o movimento”, bandha refere-se aos “fechos energéticos” e dristhi traduz-se em “ponto focal”. Esta tríade é denominada de tristhana, significando “três focos de atenção”, e é aplicada com o intuito de unificar corpo, mente e espírito.

 

  O Ashtanga baseia-se em níveis de prática de sequências fixas, cujo grau de dificuldade vai aumentando progressivamente. Assim, existem três sequências neste sistema: a Primeira Série (Yoga Chikitsa) enfoca na purificação do corpo, eliminando as toxinas e alinhando o corpo, a Série Intermédia (Nadi Sodhana) visa a purificação dos nadis (canais energéticos) e do sistema nervoso, e a Série Avançada (Sthira Bhagah Samapta), composta por 4 sequências (A, B, C e D) traduz-se numa intensa prática de flexibilidade e força. É importante compreender que cada nível deve estar bem desenvolvido antes de se avançar para o seguinte. Da mesma forma, as asanas são interdependentes, pois cada uma constitui uma preparação para a próxima, pelo que a ordem da sequência das asanas deve ser meticulosamente respeitada, assegurando que a força e o equilíbrio suficientes foram desenvolvidos para progredir.

 

  Este sistema foi introduzido ao mundo ocidental, e largamente disseminado, por Sri K. Patatbhi Jois, discípulo direto de Sri T. Krishnamacharya, com quem iniciou os seus estudos em 1927, em Mysore, Índia. Em 1948 fundou o Ashtanga Yoga Research Institute, em Mysore, que após a sua morte passou a ser gerido por Sharath Jois, seu neto.

 

  No meu percurso dentro do yoga tive a oportunidade de aprender com alguns professores que foram alunos diretos de Pattabhi Jois, como Saraswathi Jois (filha), Laruga Glaser, Lino Miele e Petri Räisänen. Deste modo, a minha abordagem à prática conjuga esta inegável influência tradicional com a flexibilidade e discernimento de um sistema adaptado às necessidades e características individuais de cada praticante.

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