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TERAPIA TRANSPESSOAL

Aconselhamento

  O termo transpessoal significa “para além de” ou “através” do pessoal, pelo que se refere à possibilidade de experienciar a vida a partir de um ponto de vista mais amplo e inclusivo.

  Todos nós experienciamos, mais tarde ou mais cedo, nós de conflito na nossa vida, situações de “crise” que são sentidas com dor, seja devido a uma mudança de trabalho, um divórcio, um luto, um novo papel ou porque, simplesmente, temos o desejo visceral de nos compreendermos melhor e de nos aprimorar-nos enquanto seres humanos - uma busca de um significado mais profundo da vida, de experienciar a verdadeira felicidade, para além dos condicionamentos da mente, e viver em paz interior e harmonia. 

 

 A Terapia Transpessoal propõe-se a acompanhar a pessoa nos seus processos de vida, promovendo uma observação sustentada, e suas consequentes tomadas de consciência (dar-se conta), que resultam dessa investigação interior. Este testemunhar “é, em si mesmo, curador, uma vez que o sujeito, para além de observar o conteúdo mental, como consequência desta observação, começa a desidentificar-se progressivamente do mesmo.” Deste modo, o trabalho convida a uma exploração interna cada vez mais profunda, o despir de camadas, das identificações do ego, que limitam a nossa consciência, e sob as quais apoiamos a nossa identidade.

 

  O terapeuta transpessoal não é mais do que um “acompanhante de alma” que facilita o processo da pessoa reconhecer os seus próprios recursos internos, mobilizando-os no sentido de introduzir as mudancas necessárias rumo a um maior bem-estar.

Para tal, esta serve-se da consciência como sendo tanto o “instrumento” de mudança como o próprio objecto da mudança. E, assim, a Terapia Transpessoal baseia-se na integração da sabedoria ancestral do oriente e da ciência moderna do ocidente, transcendendo-as, no sentido em que ambas as visões são complementares dentro de um sistema integrativo. 

 

  O que me fascina no transpessoal é a expansão de consciência que esta promove e, ao mesmo tempo, a subtração do sentimento de insatisfação existencial, potenciando a desidentificação com a nossa história, a narrativa interna, as nossas crenças, a nossa personalidade, as nossas circunstâncias, os nossos pensamentos e emoções. Este movimento libertador propulsiona-nos para um novo paradigma existencial de compaixão (auto e hetero), amor, harmonia e paz interior que demarca o sentido da nossa evolução enquanto ser humano e espécie.

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     “Como terapeuta transpessoal não tenho a pretensão de curar ninguém, pois cada qual cura-se a si mesmo. O que realmente se faz é oferecer um espaço de comunicação e consciência, a partir do qual este simples obstetra assiste ao parto do “novo eu” do seu paciente. Um nível de consciência mais alto e profundo que, desde há muito tempo, lutava por nascer”.

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